sexta-feira, 5 de março de 2010

Vikings em ataque

O dia 8 de junho de 793 era um dia tranqüilo na ilha de Lindisfarne, costa leste da Inglaterra. Ali, desde o século 6, o mosteiro de mesmo nome abrigava grandes preciosidades inglesas, entre livros, relíquias e doações. Naquela manhã, os monges foram saudar os estranhos que tinham acabado de chegar à praia. Começava a primeira invasão viking da qual se tem notícia. “Eles eram como vespas. Espalharam-se como lobos esfaimados, roubando, destruindo e matando”, escreveu um sobrevivente.




O termo “viking”, em nórdico antigo, significa “pirata” ou “bandoleiro”: para jovens escandinavos dos séculos 8 ao 11, pilhar era uma atividade sazonal, de verão, uma maneira de ganhar um extra. Com a criação de barcos que navegavam tanto em mar aberto como em rios, os vikings chegaram a Paris, em 845, navegando pelo rio Sena. Fundaram colônias na Rússia, Irlanda, França, Escócia, Inglaterra, Islândia e Groenlândia. No século 13, estiveram até na América, fundando vilas no atual Canadá.

Fúria de verão
A colônia de férias dos escandinavos




SEM CONTROLE
Exemplos do guerreiro medieval sem autocontrole, os “berserkers” eram os piores inimigos numa batalha. Devotos de Odin, deus da fúria, atacavam tudo e todos – às vezes até os seus aliados. Confiando terem “corpo fechado”, brigavam urrando e sem proteção.

OS COMANDANTES
A força viking mais confiável era a dos guerreiros profissionais. Além de ordenar o ataque, eles tinham as melhores armas. Protegiam-se com os melhores capacetes e com uma camisa feita de argolas de metal, a cota de malha, em vez das jaquetas de couro dos soldados comuns.

O NAVIO DRAGÃO
O temido “drakkar” era construído a partir de toras de carvalho. Com 28 metros de comprimento e capacidade para 32 tripulantes, navegava em rios com pelo menos 1 metro de profundidade, a até 22 km/h. Mas o melhor era sua “marcha à ré”, que dispensava a necessidade de virar o navio para fugir.

ARMAS DE ESTIMAÇÃO
Não há menção ao uso de capacetes com chifres pelos vikings, apenas com proteção para o nariz. Suas armas básicas eram um escudo de cerca de 75 centímetros de diâmetro, uma lança de 2 a 3 metros ou a acha-de-guerra (um machado de cabo longo). As armas eram hereditárias e tidas como sagradas.

VÍTIMAS PREDILETAS
Os mosteiros eram alvos cobiçados pelos vikings, pois lá encontravam desprotegidos dinheiro e relíquias valiosas, como cálices de ouro, candelabros e tapeçarias. Vários deles, no norte da Europa, sofreram pilhagens, como em Noirmountier (França) e Coldingham (Escócia).

SURPRESA!
A maior arma dos vikings eram os ataques rápidos e inesperados, chamados de “stranhugg”. Eles chegavam de surpresa, saqueavam o povoado, capturavam alguns moradores como escravos e iam embora antes que alguma defesa organizada pudesse ser formada.

.:: Aventuras na História


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Um comentário:

Unknown disse...

algumas informações de alguns posts estão gravemente erradas,como na do Ragnarök quando afirma-se que o proprio Odin matou Fenrir,na verdade foi um dos filhos de Odin que matou fenrir,abrindo sua mandibola ate rasgar sua cabeça!